A TV continua sendo a forma mais utilizada para a transmissão e recepção de conteúdo de vídeo, bem como o maior meio publicitário. Dados da consultoria eMarketer mostram que, em 2016, o investimento em propaganda televisiva nos Estados Unidos foi de aproximadamente 72 bilhões de dólares (232 bilhões de reais). Diante do gasto expressivo com propagandas e da concorrência acirrada entre empresas, gestores e pesquisadores de marketing se questionam sobre a possibilidade de redução de custos e aumento de lucros na utilização de propagandas. Nesse sentido, uma pesquisa recente demonstrou que aproximadamente 35% da permanência dos telespectadores nos comerciais está relacionada com caraterísticas como perfil demográfico do público-alvo, categoria do programa no qual a propaganda é veiculada, tipo de programa (ao vivo ou gravado) e duração da propaganda. Descobriu-se também que boa parte da melhoria em eficiência publicitária ocorre ao se reduzir a chance de mudança de canal por parte dos espectadores ou ainda ao adquirir comerciais com menor custo por telespectador. Assim, os gestores podem reduzir os custos e aumentar as visualizações dos anúncios realizando uma segmentação apropriada, selecionando os espaços de comerciais (slots) com maior probabilidade de visualização e optando pelos anúncios com impressões mais baratas. Para explicações mais detalhadas sobre o cálculo da rentabilidade dos comerciais, bem como sobre os meios que geram maior retenção, acesse o artigo que descreve o modelo desenvolvido pelos pesquisadores.
Por Rafael Demczuk
