Por: Djonata Schiessl

É cada vez mais comum os consumidores compararem produtos que possuem traços humanos (em embalagens, mascotes) com aqueles que não os possuem. Porém, será que a avaliação dessas opções na tomada de decisão é igual?

Uma pesquisa demonstrou que quando expostos a produtos com traços humanos, os consumidores deixam de analisar atributos específicos da oferta (por exemplo o sabor, textura e composição nutricional de M&Ms) e prestam mais atenção na ideia geral do produto (um snack divertido). Isso acontece porque eles percebem os atributos dos produtos com características humanas mais integrados do que as opções normais.

Para as empresas que utilizam características humanas é necessário realizar a comunicação mais focada na avaliação geral, isso aumenta a preferência pelo produto. Para quem não utiliza, é necessário entender como os concorrentes adotam essa estratégia para promover o produto adequadamente. Caso não haja nenhum concorrente com produtos que possuem traços humanos, a comunicação deve focar nos atributos individualmente.   

Fonte: Huang, F., Wong, V. C., & Wan, E. W. (2020). The influence of product anthropomorphism on comparative judgment. Journal of Consumer Research, 46(5), 936-955.